quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Que homem...


Que homem!
Bonito, sensual, inteligente...
Sua pele morena me atiça!
Seus lábios desenhados,
Suas pernas e coxas,
Que bunda!

Me amou e me deixou aqui.
Sedenta, desesperada,
A presa querendo ser abatida.
A criança querendo mais!

Este homem tem de ser meu,
Como ele tem poucos por aí.
Tentei de tudo.
Corri atrás, ignorei,
Fiz promessa a Santo Antônio...
Mas nada.

Fui no terreiro,
Matei um coelho,
E pedi para um guia amarrar.

Mas ele é de Jorge,
Sua armadura é forte,
Seu corpo fechado...
Impossível este homem laçar.

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